JUSTIFICATIVA
Mãe amiga, mãe
companheira, mãe que protege mãe que acolhe... Mãe que tudo faz para que seu
filho tenha sempre o melhor! Uma figura tão especial e ao mesmo tempo com
características tão comuns... Um valor imensurável, doação constante... Uma mãe
branca, uma mãe negra... Uma mãe jovem, uma mãe idosa... Como é importante a
figura dessa pessoa no dia-a-dia de uma criança ou adolescente! Como faz a
diferença na formação do caráter de um ser humano conviver com a presença de
uma mãe!...
O tema Dia das Mães realmente é
maravilhoso para se trabalhar, não há aquela criança que não fique empolgada
quando fala da mamãe. A escola precisa resgatar os valores entre filhos x mães.
Nesse sentido, vem propor através desse Projeto o resgate dos valores éticos
como: respeito, obediência e compreensão no relacionamento entre mãe e filho
buscando assim, a valorização da família, sabendo que esses valores e uma base
familiar sólida serão juntos com a educação responsáveis pela construção de um
sujeito consciente de seu papel na sociedade.
OBJETIVOS:
-
Valorizar o papel das mães;
- Reconhecer a importância da
mãe na família;
- Resgatar os valores que as famílias estão perdendo (respeito, amor,
obediência, compreensão, partilha...);
-
Sensibilizar os alunos em relação a boa convivência entre pais e filhos;
-
Estimular a afetividades entre as crianças e as mães;
- Valorizar o trabalho da mãe (às vezes dupla jornada de trabalho).
- Conhecer direitos e deveres dos membros da família, em especial das mães.
- Confeccionar lembranças e cartões para presentear às mães.
- Produzir uma coreografia que será apresentada para homenagear as mães.
- Fazer um concurso de poesias enfatizando o tema Mãe.
- Enfeitar os murais com as produções dos alunos.
DESENVOLVIMENTO:
-
Pedir que os alunos façam relatos de sua convivência com as mães;
-
Diálogo, aula expositiva, interação com os alunos, para conhecer melhor o perfil
das mães em questão;
- Dinâmicas com
as mães no dia da festa;
- Homenagem as mães: apresentação das turmas.
-
Pesquisa extraclasse;
-Elaboração
de fichas de fundo emocional para que os alunos entrevistem sua mãe e traga
para socializar em sala de aula;
- Ornamentação de murais com fotos das mães, alunos e mensagens, homenageando
as Mães;
-
Criação de poesias, mensagens e paródias;
-
Produção de uma coreografia com a música “Mãe” (Rick e Renner);
- Confecção de lembranças, cartões, bilhetes e murais informativos e
ilustrativos;
- Gravação de depoimentos dos alunos com mensagens para sua mãe;
-
Desenhos para colorir;
-
Oração;
Utilização
da Rádio Escola para apresentação de músicas, poesias e mensagens para as mães;
- Criação de depoimentos a partir do tema: O que nunca disse à mamãe..., Meus
sentimentos de adolescentes...
-
Cruzadinhas;
- Acróstico;
- Recorte e colagem;
- Produção de textos a partir de temas ligados à Mãe
grávida: gravidez saudável ou de risco, mãe aidética, fumante, alcoólatra, as
profissões das mães, a tecnologia que facilita a vida da mãe, o preconceito e
violência contra as mulheres.
CRONOGRAMA: 01 semana (semana que antecede o
dia das mães).
RECURSOS: Livros paradidáticos, textos complementares,
computador, impressora, internet, papel ofício e madeira, cartolina, pincel,
lápis de cor, cola, TV, CD, DVD, micro system, câmera fotográfica, filmadora,
celular, quadro branco, slides, Datashow, pendrive, TNT, cartolina dupla face,
entre outros.
CULMINÂNCIA: Festa em homenagem as mãescom apresentação
das atividades feitas pelas turmas durante toda a semana em homenagem ao doa
das mães..
AVALIAÇÃO: Avaliação será contínua, através da
observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no
relacionamento com os colegas e com a professora, demonstrando empenho,
valorização e interesse pelas atividades propostas durante a realização desse
Projeto.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
DECRETO N. 21.366 – DE 5 DE MAIO DE 1932. Declarando que o segundo
domingo de maio é consagrado às mães.
RADESPIEL. Coleção os Valores de A a Z.
Prefeitura
Municipal de São Miguel – RN
Secretaria
Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo – SEDUC
Escola
Municipal Avelino Pinheiro – Ensino Fundamental
PROJETO: ATIVIDADES LÚDICAS COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
Diretor
Jose Dorian Ferreira
Professoras da sala de leitura:
Cristiana
Gonçalves de Aquino
Marluce
Nogueira de Queiroz
Equipe Pedagógica:
Elizabete
Pessoa de Sá
Etelvina
Maria Alves
Maria
das Graças Nogueira Lopes
Vania
Maria Pessoa Rodrigues
Zidileuza
Moreira da Silva
Professores de 1º ao 9º ano
Ana Célia Pereira
Aurélio Campos de
Queiroz
Efigênia França
Correia de Aquino
Elizete Gonçalves da
Cruz
Francisca Amanda Maia
de Carvalho
Francisca Petruce da
Cruz
Francisca Torres de
Lima
Francisco de Assis
Fernandes Lima (Estagiário)
Francisco Delanio
Pinheiro
Geraldo Magela Vidal
Glênio Chaves Queiroz
Jose Bonifácio Bezerra
Jose Lavousier Nogueira
José Rosamilton de
Lima
Maria Carminda de
Andrade
Maria da Conceição
Zumba da Silva
Maria Edna Feitosa
Raimunda Clécia Campos
de Queiroz
Raimunda Rosangela da
Silva.
PÚBLICO
ALVO: Alunos do 1º ao 9º anos
PERÍODO: durante o ano letivo, com realização quinzenal em dias alternados.
APRESENTAÇÃO
Todo o ser humano pode beneficiar-se de atividades
lúdicas, tanto pelo aspecto de diversão e de prazer, quanto pelo aspecto da
aprendizagem. Através das atividades lúdicas desenvolvem-se várias capacidades,
exploram-se e reflete-se sobre a realidade, a cultura na qual se vive,
incorporando e, ao mesmo tempo, questionando regras e papéis sociais. Pode-se
nas atividades lúdicas ultrapassar a realidade, transformando-a através da
imaginação. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na
prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para
inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos
tanto para crianças como para os jovens.
O lúdico é o caminho que leva ao sonho e a imaginação,
provocando a brincadeira,os jogos de faz-de-conta ou de regras, além de
promover um caloroso convívio em sala de aula.Seja através da poesias,das
cantigas, acalantos, parlendas adivinhas, trava-língua ou brincadeiras de roda,
as expressões do folclore são a cultura que acompanha as crianças desde o
nascimento e tem uma função iniciatória no desenvolvimento emocional e poético
na infância. A ludicidade que vilela no entorno das crianças, conforme Miguez
(2009, p.39): “Todo esse acervo oral é trazido nas vozes dos pais, dos avós,
das babás que, embalando o sono dos bebês ou entretendo a criança nas horas
vagas, vão com elas estabelecendo relações afetivas com o mundo ao seu redor”.
Assim, as atividades lúdicas são diversas e podem sair do repertório oral para
a linguagem escrita.
JUSTIFICATIVA
É importante acentuar que os
meios de comunicação de massa e de massificação poderão acabar por destruir o
diálogo fértil com o passado e com a voz mágica da infância, promovendo
crianças com comportamentos esteriopados, privados de um discurso rico para
criar, imaginar, faz-de-conta, recriar inventar contos, seres, brinquedos,
cenários, mundos imaginários, enfim, o valor do lúdico, onde as histórias e estórias
antes cantadas ou falas das pelos entes queridos, passam a ser substituídas por
games, desenhos animados e jogos eletrônicos diversos. Daí, o papel do
professor nessa empreitada de resgatar o lúdico na escola, requer quer eles
estejam atentos para oferecer e recomendar leituras, isso, a partir do
reconhecimento do acervo bibliográfico da escola, de modo a promover a magia do
universo infanto-juvenil.
A criatividade e a
sensibilidade precisam ser exploradas seja pela leitura quando,o lúdico é o
prazer de mergulhar nas ondas da imaginação do criador do conto, da fábula, da
poesia, do poema, onde o leitor pega carona e refaz o percurso da criança.
Conforme Miguez (2009), o
lúdico pode estar contido na leitura de Lobato, nos cantos de Andersen, nos
contos de Marcos Bagno e, em muitos outros que tenham elementos fundantes para
os sonhos, a criação/recriação do lúdico que fortalece a doçura da alma humana.
As palavras têm força construtora e transformadora do mundo. Sem sonho e e
imaginação não existe infância. Sem infância não há magia, sonhos, duendes,
fadas, seres fantásticos e sem tudo isso, a arte não existe.
De acordo com Gregorin Filho
(2009,p.82):”As oficinas de expressão corporal como danças, músicas de origem
afro-brasileira, oficina de capoeira proporcionam a integração entre atividades
diversas e as danças regionais ou esportes”. Assim, interagir tanto com a
literatura como suporte textual quanto com a dança e outras atividades como
teatro (encenações) é ricas fontes de ludicidade a serem didaticamente
exploradas.
OBJETIVOS
Auxiliar aos educadores na importância das atividades
lúdicas para o desenvolvimento do ser humano, com uma perspectiva social,
criativa, afetiva, cultural e histórica, como também compreender e relacionar
as atividades lúdicas ao desenvolvimento de crianças e jovens, estabelecendo
uma articulação entre a teoria e a prática educativa, através de leituras
específicas e vivências de atividades práticas, reconhecendo como utilizar
atividades lúdicas no âmbito escolar, permitindo um melhor direcionamento no trabalho pedagógico.
METODOLOGIA
Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas
faixas etárias, mas pode sofrer interferência em seu procedimento de aplicação,
na metodologia de organização e no ministrar de suas estratégias, de acordo com
as necessidades específicas das faixas etárias. Podemos observar as crianças
de:
6
a 9 anos
•
Gostam de ser elogiadas e têm tendência a emoções extremas;
•
Adoram novidades (lugares, pessoas e objetos). Ficam pouco tempo realizando uma
atividade, exigem troca constante e rápida de ações;
•
Precisam de regras e limites, que desafiem sua imaginação;
•
Constantemente, necessitam de motivação e quando motivadas, conseguem se
entreter mais tempo em uma atividade, vivendo assim suas emoções com bastante
facilidade;
•
Começam a ter curiosidade sexual e preocupam-se com as diferenças;
•
Apegam-se a familiares;
•
Necessitam de autocontrole das emoções diante de medos de coisas ou de
situações como, escuro, bicho e, portanto, devem ter oportunidade para vencer
temores.
•
Adoram mostrar o que sabem fazer, nesta fase estão descobrindo o prazer de
brincar junto com outras crianças.
.
Tem grande precisão de movimentos, sendo uma etapa totalmente viável para o
incentivo às atividades desportivas e àquelas que demandam esforço físico;
•
Precisam de motivação para o convívio social e no desenvolvimento do seu
intelecto, com ações que possam proporcionar reflexões e descobertas;
•
Requerem reforço nas atividades sobre as diferenças entre grande e pequeno,
direita e esquerda, claro e escuro ou outros elementos, as quais devem ser
reforçadas nas atividades lúdicas.
10
a 12 anos
•
Têm grande interesse (por) e necessidade de atividades ao ar livre, jogos de
equipes, atividades de grupo, músicas do momento e ações de humor;
•
Necessitam de autonomia e oportunidades de aceitação dentro de um grupo, bem
como, de atividades que contribuam para autocrítica e reconhecimento de suas
dificuldades;
•
Precisam de atividades específicas para meninos ou meninas, devido à diferença
de interesse e ao ritmo de amadurecimento, as quais trabalhem a sensibilidade e
o ciúme com o uso de técnicas e dinâmicas individuais e em grupo.
13
anos em diante
•
Possuem interesse por assuntos culturais e religiosos, buscando assim seus
ideais;
•
Tendem a aperfeiçoar suas habilidades motoras enfatizando as atividades
esportivas, onde os meninos necessitam de atividades de maior intensidade, com
ações que exigem força, resistência, velocidade e coragem, enquanto as meninas
se interessam mais por atividades esportivas de menor esforço e de maior
habilidade;
•
Apreciam atividades ao ar livre, rítmicas que estão inseridas no seu contexto
social. É de grande importância a reflexão entre meninos e meninas sobre as
atividades que tenham contato do corpo, as quais trabalhem os grandes grupos
musculares, os movimentos gerais e a flexibilidade.
ATIVIDADES
· Pular corda;
· Bolinha de gude;
· Jogar peão;
· Peteca;
· Queimada;
· Amarelinha;
· Jogos pedagógicos;
· Xadrez;
· Damas;
· Domino;
· Jogos de cartas;
· Cabo de guerra;
· Brincadeiras de roda;
· Aula passeio;
· Histórias
dramatizadas;
· Jogo da velha;
· Atividades
recreativas;
· Pingue pongue;
· Teatro;
· Dança;
· Roda de poesia;
RECURSOS
Livros de poesias, contos, piadas, parlendas,
crônicas, revistas em quadrinhos indumentárias para o teatro, fantoches, mesa
de pingue pongue, jogos diversos, damas, xadrez, cordas, bolas de gude, bolas e
redes, CDs e DVDs, etc.
AVALIAÇÃO
O desempenho das atividades lúdicas deve ser
avaliado continuamente a partir da integração e receptividade dos estudantes em
participar, considerando-se suas aptidões físicas e psicológicas, no
envolvimento em atividades que trabalhem com o intelecto, com corpo e com o
social. Ao demonstrar o contato com o mundo da informação, desenvolvam
competências e habilidades colaborativas, respeito às regras, solidariedade,
valorização e respeito às diferenças nos ritmos, na cognição e nos aspectos
afetivos cognitivos e sociais.
REFERÊNCIAS RECOMENDADAS:
ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1992.
ANTUNES. C &
PEGAIA, UYVÃO. Ludopedagogia. São
Paulo, Brasil, 1994.
GOUVEIA, R. Recreação. Rio de Janeiro: Agir (Escola
e vida, 2), 1996.
GREGORIN FILHO, José
Nicolau. Literatura infantil: múltiplas
linguagens na formação de leitores. São Paulo: Melhoramentos, 2009.
IOBOLI, G. B. Práticas de ensino: subsídios para a
atividade docente. São Paulo: Ática,1994.
MARCELINO N. C. Pedagogia da animação. Campinas:
Papirus, 1990.
MARTINS, Mirian
Celeste. Teoria e prática do ensino de
arte: a língua do mundo. São Paulo: FTD, 2009.
MIGUEZ, Fátima. Na arte-manhas do imaginário infantil: o
lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular, 2009.
MIRANDA N. Organização das atividades de recreação.
Belo Horizonte: Itatiaia, 1994.
RAPO PORT, Andrea;
SAMENTO, Dirléia Fanfa. (Orgs.). A
criança de 06 anos no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009.
Prefeitura Municipal de São Miguel – RN
Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e
Turismo – SEDUC
Escola Municipal Avelino Pinheiro – Ensino Fundamental
PROJETO: MOMENTO DE LEITURA: INTERAGINDO COM OS LIVROS
Diretor
Jose Dorian Ferreira
Professoras
da sala de leitura:
Cristiana Gonçalves de
Aquino
Marluce Nogueira de
Queiroz
Equipe
Pedagógica:
Elizabete Pessoa de Sá
Etelvina Maria Alves
Maria das Graças
Nogueira Lopes
Vânia Maria Pessoa Rodrigues
Zildileuza Moreira da
Silva
Professores
de 1º ao 9º ano
Ana Celia Pereira
Aurélio Campos de
Queiroz
Efigênia França Correia
de Aquino
Elizete Gonçalves da
Cruz
Francisca Amanda Maia de
Carvalho
Francisca Petruce da
Cruz
Francisca Torres de Lima
Francisco de Assis
Fernandes Lima (Estagiário)
Francisco Delânio
Pinheiro
Geraldo Magela Vidal
Glênio Chaves Queiroz
Jose Bonifácio Bezerra
Jose Lavousier Nogueira
Jose Rosamilton de Lima
Maria Carminda de Andrade
Maria da Conceição Zumba
da Silva
Maria Edna Feitosa
Raimunda Clécia Campos
de Queiroz
Raimunda Rosangela da
Silva
São Miguel-RN
Fevereiro de 2012
Introdução
Os momentos
de leitura na escola devem ser realizados como uma atividade planejada e
permanente, nos quais sejam propiciadas situações de interações com diferentes
gêneros textuais nas turmas de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, onde o
professor será o mobilizador do processo.
Essa
atividade, ao ser inserido no cotidiano da classe, traz em si o potencial de
ajudar a construir uma comunidade de leitores e escritores na escola, em que os
alunos tenham múltiplas oportunidades de explorar novos livros, escolher suas
leituras, apreciar os efeitos que cada uma delas lhes traz, falar sobre essas
sensações, recomendar leituras e analisar as recomendações recebidas dos
colegas a fim de seguir àquelas que parecem mais interessantes, desenvolvendo,
ao longo do processo, gostos e preferências por obras, gêneros e autores.
Objetivo Geral
Incentivar
e desenvolver a leitura como uma prática cultural a ser motivada pela escola,
enquanto elemento de inserção social.
Objetivos Específicos
-
Interagir
com os diferentes gêneros textuais de maneira prazerosa e reflexiva,
reconhecendo-os como fonte de múltiplas informações e entretenimento;
-
-
Compartilhar experiências e interpretações, bem como motivar a interação entre
os ouvintes e partícipes da leitura;
-
Ampliar
os conhecimentos acerca de um determinado autor, utilizando-os como referência de
seleção na escolha dos livros a serem recomendados e enriquecendo as possibilidades
de formar leitores proficientes;
-
Ampliar
os conhecimentos acerca de determinados gêneros, utilizando-os como um critério
de seleção na escolha dos livros a serem recomendados e enriquecendo as
possibilidades de antecipações e interpretações.
Conteúdos
- Valorização da leitura como uma fonte de prazer e
entretenimento.
- Interesse por compartilhar opiniões, ideias e
preferências acerca dos gêneros textuais lidos.
- Desenvolvimento de estratégias de argumentação
para defender ideias e pontos de vista sobre os gêneros textuais lidos.
- Desenvolvimento de critérios de recomendação de
gêneros ou obras a serem lidas.
Anos: 1º ao 9º anos.
Tempo estimado: Atividade permanente ao longo do ano, com frequência
semanal.
Material necessário
Livros
de literatura infanto-juvenil constantes do acervo da Escola, revistas,
jornais, textos variados.
Metodologia
Criar uma rotina semanal de
leitura simultânea em cada sala/turma, seguindo respectivamente os dias da
semana.
Professor seleciona e leva o
texto de diferentes gêneros textuais: poesia, contos, crônicas, poemas,
noticias, cartas, mensagens adequadas à realidade social, historias em
quadrinhos, parábolas, letras de musicas, etc.
Estabelecer o tempo de 15 minutos
para análise e reflexão;
Método: leitura oral,
colaborativa, dinamizada, jogral, silenciosa, etc.
Apoio do professor de sala de
leitura;
Leitura através de slides com
fundo musical
Organização de rodas de leituras,
onde o professor crie um movimento de troca de ideias, considerações e
indicações entre os estudantes, usando, quando necessário, uma pergunta ou
outra entre eles. De modo que, com o tempo, eles vão construindo uma autonomia
cada vez maior para compartilhar essas impressões sobre as leituras realizadas
e, com isso, assumindo um protagonismo;
Ouvir, comentar e ilustrar letras
de músicas;
Dependendo da disciplina ou ano,
oportunizar a recriação de novos textos.
Recursos técnicos e tecnológicos
Livros
didáticos e paradidáticos, revistas, jornais, sites, artigos de opinião, computador, projetor multimídia, pen
driver, vídeos, microssistema, TV
Avaliação
Observar se os alunos demonstram
interesse em apreciar a leitura interagindo posteriormente com as pontuações feitas
pelo professor. Se compartilham impressões, opiniões e passagens preferidas
sobre os textos e as situações de leitura em sala de aula.
Demonstração de interesse pelas
recomendações de leitura da fonte apresentada pelo professor, levando em conta
suas características e os gostos da pessoa para quem a recomendação é
feita, ampliando assim, seus critérios de escolha.
O acompanhamento dos avanços dos estudantes
deve orientar o planejamento de intervenções individualizadas, quando
necessário. A ideia é sempre criar condições e demandas para que todos tenham a
oportunidade e o espaço de participar das conversas sobre a leitura. Assim,
eles terão melhores critérios para selecionar títulos para o empréstimo,
avançando em seus comportamentos leitores.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
NOGUEIRA, Nilbon Ribeiro. Pedagogia de projetos. São Paulo:
Ática, 2007.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (Língua Portuguesa). Brasília,
DF: MEC/SEF, 1997.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO
MIGUEL/RN
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E TURISMO – SEDUC.
ESCOLA MUNICIPAL AVELINO
PINHEIRO – ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO: A
Evolução Histórica do Município de São Miguel
SÃO MIGUEL – RN
OUTUBRO – 2010
JUSTIFICATIVA
Com a finalidade de informar melhor a
população sobre a história do nosso Município, resolvemos desenvolver um
Projeto onde seja retratada a sua evolução histórica desde sua fundação, em
seus vários aspectos como: político, religioso, socioeconômico e cultural. No
entanto, para que a execução deste aconteça com êxito, é necessário o empenho
dos educadores e educandos, uma vez que, será envolvidotodas as áreas do
conhecimento, oportunizando assim, fazer um enfoque geral do panorama antigo e
atual do Município.
Nesta perspectiva, a Escola Municipal
Avelino Pinheiro – Ensino Fundamental– confiando no apoio e colaboração de
todos optou pelo tema: A Evolução Histórica do Município de São Miguel, com o
intuito de inserir melhor nossos educandos no campo da pesquisa, de forma
dinâmica e interdisciplinar, estabelecendo uma conexão de informações com os
conhecimentos existentes, e, que este sirva como fonte de pesquisa para as
futuras gerações.
OBJETIVO GERAL
Conhecer e valorizar a história do
Município sob seus vários aspectos, levando em conta as dificuldades e avanços
ocorridos desdesua fundação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Resgatar os fatos históricos que
permeiem os aspectos políticos, religiosos, educativos, socioeconômicos e culturais
do Município;
· Identificar semelhanças e diferenças
ocorridas a partir de sua fundação até os dias atuais;
· Pesquisar sobre costumes, mitos e
tradições do Município;
· Interpretar tabela e gráficos nas
áreas exatas, conferindo autonomia de pensamento ao aluno e capacidade de
vivenciar os aspectos a serem trabalhados de maneira crítica e participativa;
· Desenvolver a competência de leitura,
escrita, oralidade e interpretação nas várias áreas do conhecimento;
· Criar poemas que retratem os
principais fatos históricos do Município;
· Realizar entrevistas com a comunidade
local;
· Produzir textos e livros sobre a
temática envolvida no projeto;
· Estimular a criatividade, a
integração de grupos e o intercâmbio de ideias relativo ao projeto trabalhado;
· Resgatar dentro da cultura local
atividades que valorize a interação, o respeito mútuo e a solidariedade.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Língua Portuguesa:
Ø Realizar entrevista com a comunidade
local a fim de fazer um resgate histórico do Município;
Ø Leitura, escrita, interpretação e
oralidade;
Ø Produção de textos, poemas e outros;
Ø Aspectos gramaticais;
Ø Confecção de cartazes, murais e
livros;
Ø Listar dados curiosos selecionados
pelos alunos;
Ø Literatura de cordel.
Matemática:
Ø Pesquisas;
Ø Construção de tabelas e gráficos;
Ø Tratamento da informação;
Ø Trabalhar estimativas de natalidade,
mortalidade expectativa de vida;
Ø Cálculos envolvendo
situações-problemas;
Ø Construção de linha do tempo;
Ø Gráficos relacionados às várias
atividades econômicas do Município.
Ciências:
Ø Estudo da biodiversidade do
Município;
Ø Alimentação,
Ø Saneamento básico;
Ø Água;
Ø Lixo;
Ø Doenças ou epidemias que assolam a
comunidade local.
Geografia:
Ø Localização geográfica;
Ø Clima;
Ø Vegetação
Ø Mapas e aspectos geográficos;
Ø Densidade demográfica;
Ø Aspectos hidrográficos, geológicos e
biogeográficos.
História/Cultura:
Ø História do Município: aspectos
sociais, culturais políticos e econômicos;
Ø Pesquisa sobre heranças culturais
deixados pelos nossos antepassados;
Ø Construção de linha do tempo;
Ø Mitos (lendas) que compõem o nosso
marco histórico;
Ø Pesquisa de registros históricos já
existentes e comparar com os atuais;
Ø Confecção de mural com fotografias de
prédios antigos que marcaram a história do Município;
Ø Apresentação das principais
manifestações culturais.
Inglês:
Ø Lista de palavras inglesas usadas
constantemente no nosso dia-a-dia;
Ø Tradução de partes de entrevistas
coletados pelos alunos para a Língua Inglesa;
Ø Construção de vocabulário
apresentando as diversas palavras e seus significados;
Ø Inserção dos aspectos gramaticais aos
textos trabalhados.
Ensino Religioso:
Ø Diversas religiões existentes no
nosso Município;
Ø Fazer um levantamento das principais
festas religiosas, desde os seus primórdios, bem como, das personalidades
religiosas que tiveram maiores destaques no Município.
Ensino da Arte:
Ø Artesanato;
Ø Vestuário;
Ø Artistas do nosso Município;
Ø Comparação de brincadeiras e
brinquedos;
Ø Maquetes referentes aos monumentos
históricos do Município;
Ø Representação artística das danças
folclóricas existentes na comunidade local.
Educação Física:
Ø Investigar as práticas esportivas, as
brincadeiras e danças;
Ø Confecção de mural informativo
ilustrado com fotos da épo
METODOLOGIA
·
Confecção
de mural, de livros e outros;
·
Formação
de grupos para o desenvolvimento de pesquisas;
·
Formação
de grupos de danças e peças teatrais;
·
Criação
de textos sobre a história do município;
·
Dinâmicas;
·
Roda
de leitura;
·
Criação
de maquetes a partir do tema abordado;
·
Concursos;
·
Pesquisa
na internet;
·
Estudo,
interpretação e produção de textos;
·
Apresentação
de literatura de cordel;
·
Ilustração
da versão antiga e atual do município;
·
Entrevistas;
·
Apresentação
de violeiros;
·
Contação
de causos e lendas, caracterizado pelo aluno- personagem;
·
Realização
de debates sobre o tema central do projeto;
·
Atividades
mimeografadas e/ou digitalizadas;
·
Produção
de paródias relacionadas ao tem trabalhado;
·
Exposição
em slides de fotos e / ou acontecimentos de pessoas antigas da cidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento auxiliar
na melhoria do resultado dos trabalhos desenvolvidos durante a execução do
projeto. É também um diagnóstico das ações que estão sendo buscadas e obtidas
como afirma Luchesi: “a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre os dados
relevantes do processo ensino-aprendizagem que auxiliao professor a tomar
decisões sobre o trabalho.” Portanto, deverá privilegiar o processo de
aprendizagem dos educandos, detectando os avanços e dificuldades através de
atividades diagnósticas e contínuas, tendo como critérios estabelecidos a
participação, assiduidade, valorização, criatividade, desempenho, interesse,
trabalhos individuais e/ ou coletivos,valorização e respeito mútuo,
considerando desta forma a produção do aluno e, sua integração com as
atividades desenvolvidas como sendo reflexo de sua aprendizagem.
Nesta perspectiva deve ser uma atividade continua e
permanente. Considerando os conteúdos a serem desenvolvidos neste projeto, o
professor, como mediador deve proporcionar aos educandos condições para que
enfrente os desafios propostos nas etapas do Projeto, contribuindo assim para a
formação de cidadãos críticos e capazes de discutir as transformações sociais
ocorridas, principalmente, no município de São Miguel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASCUDO,
Luís da Câmara. História do Rio Grande
do Norte. Rio de Janeiro, Departamento de Imprensa Nacional.
COSTA, ZenaideAlmeida.
Vida em Clave de Dó. Natal/RN.
EMATER E CAERN, São Miguel/RN.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
do RN.
LIVRO: Os Revoltosos em São Miguel.
NETO, Antônio Augusto, São Miguel na
História dos Fatos.
NETO, Aristides Siqueira. História dos Municípios. Vol. III, 2007.
Blog São Miguel News. Seu Portal de Informações.
RELATO
DE EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO PROJETO “A Evolução Histórica do
Município de São Miguel/RN”
São
Miguel está localizado no Rio Grande do Norte, na mesorregião do Oeste Potiguar
e no Polo Serrano, tendo uma distância de 440 km da capital de Natal, com uma
área geográfica de 172 km. De acordo com o InstitutoBrasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE (2009) pode observar que a sua população é composta de
23.593 habitantes, possui 532 unidades empresariais, ocupando 1.086 pessoas.
Destas, 178 empresas são informais e 354, são formais.
Considerando
que a cada 29 de setembro, a cidade é louvada pelos munícipes pelo evento da
sua origem histórica, quando fundada pelo português Manoel José de Carvalho, em
29 de setembro de 1750, tem evoluído desde o seu desmembramento da cidade de
Pau dos Ferros/RN, no dia 11 de dezembro de 1876, através da Lei Provincial nº
776, tornando-se município. Atualmente, tem um Índice de Desenvolvimento Humano
– IDH de 0,615, e, ficando no 111º lugar no Rio Grande do Norte. Assim, há
hoje, uma preocupação dos gestores em melhorar a rede pública de saúde nos
trinta e dois (32) estabelecimentos públicos, bem como, revitalizar e melhorar
os índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb), através do ensino
público oferecido nas vinte e seis (26) escolas do ensino pré-escolar, e trinta
e seis (36) do ensino fundamental(IBGE, 2009).
Cumprindo
os objetivos que lhes são peculiares, a Secretaria Municipal de Educação,
Cultura, Esporte e Turismo, no compromisso de melhorar a qualidade da educação
local, tem, junto a equipe de técnicos e colaboradores, a responsabilidade de
envolver as escolas da rede em sua proposta pedagógica de ensino, daí, na
elaboração do Projeto: A Evolução Histórica do Município de São Miguel/RN, em
outubro de 2010, cumpriu sua finalidade quando objetivou investigar,
interpretar e conhecer aspectos da cidade serrana São Miguel, nos aspectos
políticos, religiosos, socioeconômicos e culturais, através de ações didáticas
planejadas, executadas e avaliadas pelos diversos segmentos de cada uma das
comunidades escolares da referida rede de ensino.
Na
investidura teórica acerca do patrimônio histórico e cultural local a escola
elaborou seu próprio projeto para investigar, tendo como pesquisadores os
próprios estudantes do 1º ao 9º ano, desde a formação do povo micaelense, suas
manifestações culturais (religiosas, artísticas, hábitos e costumes),
ensinando-os a valorizar, respeitar a diversidade cultural e, desenvolver lhes
o senso de pertencimento à terra e ao seu povo, principalmente, revigorando e
perpetuando tradições e legados culturais hereditários.
Em
cada atividade de pesquisa bibliográfica ou de campo, a escola fomentou um
breve caráter científico à pesquisa, registrando as fontes e o tempo histórico
presente. O entusiasmo por conhecer a própria história e os rumos tomados pelos
habitantes para escrever suas conquistas locais, regionais e nacionais, deu
sustentação aos registros onde a memória seja o sustentáculo no decorrer dos
próximos séculos a serem vividos, oportunizando a reescrita da história como
legado cultural às futuras gerações.
Assim,
as disciplinas da área das Ciências Humanas: Geografia, História e Cultura do
RN, deram o pontapé às pesquisas sobre os bens culturais locais representados
pelas construções dos bens imóveis, ou prédios arquitetônicos que formam o
patrimônio histórico do lugar, através de textos, poesias, maquetes e outros,
como: Escola Estadual Padre Cosme, que foi criada em 4 de dezembro de 1918, a
Maternidade Dom Eliseu Mendes, a Prefeitura Municipal. A Praça São Miguel
Arcanjo (já extinta); o prédio do Clube do Além (atual Rádio Difusora de São
Miguel); A Lagoa de São Miguel (marco histórico da origem da cidade); Comércio
Antigo; Cadeia Antiga, Igreja Católica, Assembleia de Deus, Adventista do
Sétimo Dia e outros lugares que contam a história dos fatos, bem como,
perpetuam nos relatos orais, as criações imateriais que formam o enredo da
história de São Miguel: banda de música, músicas, folguedos (São João,
Reisados, forró de João Grosso), além das festividades religiosas: festa de
padroeiro, novenas do mês de maio, Festa de São Francisco, Natal, missões de
Frei Damião, romarias aos Cruzeiros e Capelas e outras.
Dessa
forma, a Escola Municipal Avelino Pinheiro, durante dois meses (4º bimestre
letivo de 2010), inseriu em sua proposta de conteúdos, uma sequencia de estudos
ressaltando os conteúdos do projeto em questão. Assim, resgatar e preservar
esse patrimônio cultural são dever de todos os micaelenses, e, portanto, a
escola deve ser a mobilizadora dessa ação. A palavra “patrimônio” vem do latim
“patrimônio”, que significa o bem ou conjunto de bens culturais ou naturais de
valor reconhecido para determinada localidade, região, país ou humanidade.
(AURÉLIO, 2000).
O Patrimônio Cultural é o conjunto de artefatos,
construções, obras de arte e objetos produzidos artesanalmente ou
industrialmente pela humanidade, expressando uma época ou até contribuindo
pelas transformações em uma sociedade, dividindo-se em categorias de elementos.
O primeiro refere-se aos elementos pertencentes à natureza, ao meio ambiente. O
segundo refere-se ao conhecimento, as técnicas e ao saber. São os elementos não
tangíveis do patrimônio cultural. O terceiro grupo de elementos é o mais
importante [...], reúne os chamados bens culturais que englobam toda sorte das
coisas, objetos, artefatos e construções obtidas a partir do meio ambiente e do
saber fazer (LEMOS, 2004, p. 10).
Sabendo
que o patrimônio cultural é um bem de valor imaterial que transforma-se num
legado às gerações e que, adquire valor
sentimental conforme as relações entre os sujeitos, desencadeando o respeito à
existência dos antepassados, suscita o empenho
didático para bem trabalhar em sala de aula, envolvendo os estudantes.
Nesse pressuposto a Escola Municipal Avelino Pinheiro realizou: entrevistas
padronizadas com pessoas idosas e representantes comunitários sobre tradições
culturais, religiosas, artísticas, folguedos e festas, entre outras, que foram
amplamente estudados em Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Ensino
da Arte), através de produção e leituras de textos, literatura de cordel artes
cênicas, artes plásticas, confecção de murais, cartazes, poemas e outras
expressões linguísticas e semânticas.
Para
o desenvolvimento das atividades relativasà área de Ciências da Natureza e da
Matemática, usando-se a metodologia voltada à interdisciplinaridade, a partir
de dados obtidos através da pesquisa de campo e em consultas a sites da
prefeitura, do IBGE e outros, fez-se a adequação de conteúdos da Geografia nos
aspectos demográficos, agricultura, comércio, doenças epidemiológicas, índices
de natalidade e mortalidade (infantil e de adultos) e ainda, construção e
análise de tabelas e gráficos com a expectativa de vida da população. Este, foi
analisado e a partir da compreensão aos dados, estruturou-se uma série de
textos informativos sobre alimentação, saneamento básico, água, lixo e cuidados
básicos com a saúde.
Numa
sequencia programada, foram feitas exposições com murais de fotografias e
exposição de slides que expressam sobre a cultura local: vestuário,
alimentação, artesanato (louças de cerâmica), quadro dos prefeitos que já
administraram o município, vegetação e outras manifestações artísticas locais.A
partir de variadas fontes de pesquisas: livros referenciados (ao final),
revistas, registros das entrevistas, projeção de vídeos, confecção de
flipchat’s, exposições de slides, rodas de leitura, danças e encenações feitas
em todas as salas e de acordo com a idade e o ano escoar das crianças, houve a
culminância (conforme fotos em anexo), potencializando o objetivo geral do
projeto, ou seja, conhecer e valorizar a história do município sob seus vários
aspectos: culturais, políticos, sociais e religiosos.
Por
fim, após a análise pela equipe gestora e pedagógica da escola articuladas com
professores e funcionários, avalia-se que houve uma excelente sinergia entre os
grupos envolvidos, principalmente no resgate histórico, representando os
avanços na ideia de preservação da memória como fonte de inspiração para formação
da identidade coletiva nos diferentes contextos. Segundo Le Goff (1999, p.476):
“ a memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade
individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos
indivíduos ou das sociedades de hoje”. Portanto, os resultados qualitativos
desse trabalho foram identificados através dos conteúdos atitudinais, onde os
educandos colocaram-se como protagonistas de cada uma das atividades de modo
construtivo e contínuo, o que deixou à escola a grata satisfação com os
resultados.
AURÉLIO, B. de H. F. Mini- Aurélio: Século XXI Escolar. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
CAMARGO, H. L. Patrimônio Histórico e Cultural. São
Paulo: Aleph, 2002.
COSTA, Zenaide
Almeida. A vida em clave de dó.
Natal: Sebo Vermelho, 2005 (edição revista).
LE GOFF, J. História e Memória. Campinas: Unicamp,
1999.
LEMOS, C. A. C. O que é patrimônio histórico. São
Paulo: Brasiliense, 2004.
INSTITUTO BRASILEIROS
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. O Brasil – município por município: São
Miguel/RN, 2009. Disponível em: www.gov.br/cidades
acessos diversos.
PREFEITURA MUNICIPAL
DE SÃO MIGUEL. Disponível em: www.saomiguel.rn.gov.br./
sobre a cidade. Php Acesso em: 26 de julho de 2010.
ANEXOS
PROJETO: ENTRANDO NO ILÊ E NA OCA: HISTÓRIA E RESGATE DA CULTURA AFRO BRASILEIRA E INDÍGENA.
1. IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Educação,
Cultura, Esporte e Turismo de São Miguel.
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: Luís Marcos Alves
da Costa
MOBILIZADOR DA CULTURA LOCAL: Ana Paula Lopes
GRUPO DE TRABALHO CULTURA AFRO E INDÍGENA: Essa
história é Nossa.
Ana Paula Lopes
Francisca Amanda Maia de Carvalho
Francisco
Ivanis de Souza Queiroz
Francisca
Luziane da Silva Oliveira
Jonatan Daniel de Souza
Jonnhys Ferreira Nascimento
Luana Dantas de Carvalho
Marcos
Vinícius Oliveira Alves
Maria Edna Nogueira Bessa
Maria de Fátima Rêgo de Queiroz
Maria do Socorro Bento de Sá
Mirian Marques de Bessa
René Guida da Silva
Rodrigo Marques da Silva
Vitória Hellen Moura de Queiroz
ELABORAÇÃO DO PROJETO: Grupo de cultura afro e
indígena: Essa história é Nossa.
DURAÇÃO DO PROJETO: 1ª etapa: Setembro a Dezembro de 2011
2ª etapa: contínuo
PÚBLICO ALVO: Comunidade escolar e local
2- APRESENTAÇÃO
A história e a cultura dos
povos africanos são efetivamente parte da história do Brasil, tal como a
história dos nossos indígenas e a dos colonizadores europeus, esta última
sempre privilegiada pela escola brasileira.
Conhecer nossas heranças, a
origem dos nossos costumes e tradições é uma forma de nos conhecermos e
sabermos quem somos de onde viemos. As influências afro-brasileira e indígena
podem estar presentes em todos os momentos cotidianos da vida – nas formas de
ser e viver, falar e andar, comer e orar, celebrar e brincar. A informação
sobre essas culturas, no entanto, nem sempre é mencionada no conteúdo escolar,
nos meios de comunicação e no dia a dia dos municípios.
É muito importante que
crianças e adolescentes tomem conhecimento de suas culturas locais, como parte
integrante da cultura da nação brasileira, que se empenhem na sua valorização,
sobretudo a partir das escolas onde estudam. É o diz a legislação vigente: Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira 9.394/96; a Lei Federal nº 10.639,
sancionada em 2003, que institui o ensino da cultura e história
afro-brasileira, e na Lei nº 11.645/2008 que completa a anterior, acrescentando
o ensino da cultura e história indígena.
Tomar consciência de que o
Brasil é um país multirracial e pluriétnico e reconhecer e aceitar que, nesta
diversidade, negros e indígenas têm papéis da maior relevância para a sociedade
brasileira são aprendizagens que convergem para a educação das relações
étnico-raciais.
O processo educativo que viabiliza
essas aprendizagens necessárias encontra
embasamento nos princípios da
consciência política e histórica
da diversidade, do
fortalecimento de identidades e de direitos, das ações educativas de
combate ao racismo e às discriminações.
A escola deve cumprir a
parte que lhe toca, de educar para a constituição de uma democracia em que as
pessoas usufruam em sua plenitude a condição de cidadãos, independentemente de raça/etnia,
cor, posição e papel social, religião, gênero. A instituição escolar tem de
criar mecanismos e instrumentos de uso permanente, via projeto
político-pedagógico e currículo, para intervir na realidade que exclui o negro (pretos
e pardos), bem como os indígenas, entre outros, do acesso aos direitos humanos
fundamentais.